Georg Roed mal conheceu o seu pai, Jan Olav, que morreu de uma doença incurável quando o garoto não tinha nem quatro anos de idade. Porém uma longa carta de despedida, escrita pelo pai poucos dias antes de sua morte, dá início a uma comunicação entre o presente e o passado. Na carta, que durante onze anos ficou escondida no forro de um velho carrinho de bebê, Jan Olav se dirige a um Georg adolescente, mais apto a entender alguns assuntos que uma criança pequena não compreenderia. O garoto, ao ler as palavras do pai, descobre afinidades secretas que tinha com ele: uma certa curiosidade filosófica, o interesse pelas fotos tiradas pelo telescópio Hubble, e o olhar atento para o universo. Em meio a reflexões e perguntas, Jan Olav conta ao filho uma história real, acerca de uma personagem misteriosa: a garota das laranjas, desconhecida que surge por acaso pelas ruas de Oslo levando sempre nas mãos um saco enorme de laranjas, e que suscita um amor instantâneo e uma série de perguntas sem resposta na imaginação do jovem Jan Olav. Ao relatar a sua busca por essa figura quase sobrenatural, o pai tece com o filho um diálogo que mexe fundo com as emoções de Georg. E também lhe faz uma pergunta muito importante, de cuja resposta podem depender os rumos que o menino tomará ao ingressar na vida adulta.
quinta-feira, 6 de maio de 2010
A Garota das Laranjas
Postado por
Nany
às
quinta-feira, maio 06, 2010
Marcadores: Jostein Gaarder
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário